quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Saturno

Saturno é o sexto planeta do Sistema Solar com uma órbita localizada entre as órbitas de Júpiter e Urano. É o segundo maior planeta após Júpiter, sendo um dos planetas gasosos do Sistema Solar, porém o de menor densidade, tanto que se existisse um oceano  grande o bastante, Saturno flutuaria nele. Seu aspecto mais característico é seu brilhante sistema de anéis, o único visível da Terra. Seu nome provém do deus romano Saturno. Faz parte dos denominados planetas exteriores.  Saturno é um planeta gasoso, principalmente composto de hidrogênio (97%), com uma pequena proporção de hélio e outros elementos. Seu interior consiste de um pequeno núcleo rochoso e gelo, cercado por uma espessa camada de hidrogênio metálico e uma camada externa de gases.[1] A atmosfera externa tem uma aparência suave, embora a velocidade do vento em Saturno possa chegar a 1.800 km/h, significativamente tão rápido como os de Júpiter, mas não tão rápidos como os de Netuno. Saturno tem um campo magnético planetário intermediário entre as forças da Terra e o poderoso campo ao redor de Júpiter.



O sistema de anéis de Saturno faz do planeta um dos mais belos objectos no sistema solar. Os anéis estão divididos em diferentes partes, que incluem os anéis brilhantes A e B e um anel C mais fraco. O sistema de anéis tem diversos espaçamentos. O espaçamento mais notável é a Divisão Cassini, que separa os anéis A e B. Giovanni Cassini descobriu esta divisão em 1675. A Divisão Encke, que divide o anel A, teve o seu nome baseado em Johann Encke, que a descobriu em 1837. As sondas espaciais mostraram que os anéis principais são na realidade formados por um grande número de anéis pequenos e estreitos. A origem dos anéis é obscura. Pensa-se que os anéis podem ter sido formados a partir das grandes luas que foram desfeitas pelo impacto de cometas e meteoróides. A composição exacta dos anéis não é conhecida, mas mostram que contêm uma grande quantidade de água. Podem ser compostos por icebergs ou bolas de gelo desde poucos centímetros até alguns metros de diâmetro. Muita da estrutura elaborada de alguns dos anéis é devida aos efeitos gravitacionais dos satélites vizinhos. Este fenómeno é demonstrado pela relação entre o anel F e duas pequenas luas que pastoreiam a matéria do anel.

Titan,uma das luas de saturno,aparece como o grande globo atrás dos anéis de Saturno; pequena lua é Epimeteu.Os nível dos lagos da Terra muda de acordo com as estações e os períodos de chuva e seca. Agora, pela primeira vez,  cientistas encontraram provas de que mudanças semelhantes ocorrem na maior das luas de Saturno, Titã, o único outro astro do Sistema Solar onde já se descobriu um ciclo semelhante ao da água e com massas de líquido estáveis na superfície.

Usando dados reunidos pela sonda Cassini ao longo de quatro anos, pesquisadores obtiveram indícios que mostram uma queda aproximada de um metro ao ano no nível dos lagos do hemisfério sul de Titan. A queda é resultado da evaporação sazonal do metano líquido dos lagos, que são compostos de uma mistura de metano, etano e propano.

"É muito emocionante porque, nesse objeto tão distante, conseguimos ver essa queda na escala de metros da profundidade do lago", disse um dos autores da descoberta, Alexander G. Hayes, do Caltech.

Um dos lagos, chamado Ontário - por ser do mesmo tamanho aproximado do Lago Ontário, na América do Norte - teve um recuo de sua margem de cerca de 10 km entre junho de 2005 e julho de 2009, um período correspondente à transição entre verão e outono no hemisfério sul de Titã.

Um ano na lua corresponde a 29,5 anos terrestres.

O Lago Ontário de Titã e outros lagos do hemisfério sul foram analisados por meio de informações obtidas pelo Radar de Abertura Sintética (SAR) da Cassini.

Nos dados de radar, características planas da superfície, como o espelho líquido dos lagos, aparecem escuras, enquanto que áreas mais rústicas, como montanhas, aparecem brilhantes. Além disso, uma altimetria por radar - que mede o tempo que um sinal de micro-ondas leva para voltar ao espaço depois de atingir uma superfície - foi realizada no lago em dezembro de 2008.

Uma vez que sejam conhecidas as propriedades do líquido que preenche os lagos, os pesquisadores puderam usar o radar para determinar a profundidade das massas de água, calculando a profundidade necessária para que o sinal seja totalmente absorvido pelo líquido.

Os pesquisadores compararam imagens do lago obtidas num intervalo de quatro anos, e descobriram que o Ontário encolheu. "A extensão em que a margem recuou está ligada à inclinação. Isto é, onde o lago é raso, o líquido recuou mais", disse Hayes. "Isso nos permitiu deduzir a altura vertical da queda do nível, que ficou em cerca de um metro ao ano".

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